sexta-feira, 15 de julho de 2011

Proposta para Membros Honorários IV

Bom pessoal, hora de retomar uma das mais belas tradições deste mui nobre blogue: a proposta de mais Membros Honorários, ou seja, pessoas/personagens, reais ou não que pela sua identidade, comportamento ou filosofia de vida rapidamente podemos associar com a grandiosa causa desta Tertúlia. Então aqui vão:



- Os 33 mineiros chilenos que entre Agosto e Setembro de 2010 andaram a jogar às escondidas numa mina.  Ainda aguentaram 2 meses, mas depois lá foram apanhados. Agora andam a viajar pelo Mundo a promoverem o Chile. Não há grande explicação a dar: quem é Mineiro e Perdido tem que fazer parte deste grupo (boa piada, não achas Cubas?).



- Barack Obama, um queniano-descendente, nascido no Hawai, com nome de árabe, que passou grande parte da infância na Indonésia  e que se tornou o primeiro presidente afro-americano dos EUA. Como é que um gajo destes não pode ser perdido? Já agora sabem como é que os pais do homem se conheceram? Numa aula de Russo!...



- o Dr Who, esse personagem da ficção cientifica britânica que passa a vida a viajar no tempo e no espaço só porque é o ultimo sobrevivente de uma raça alienígena qualquer. O mais impressionante é que com tanto sitio que este gajo podia ir visitar, acaba sempre por vir chatear o pessoal da Terra. E só gosta de ser acompanhado nas suas viagens por mulheres (pouco esperto o malandro). E como é que ele viaja?  O meio de transporte deste tipo é uma antiga cabine de telefone da policia... Imagino isto na vida real: Um tipo suspeito chega ao pé de uma mulher e pergunta: "Bom dia, o meu nome é Doutor, não quer vir comigo até aquela cabina de telefone velha? Prometo-lhe que vai ter a viagem da sua vida!".

Godspeed, Harry!

7 livros, 8 filmes, 3 livros spin-offs e 14 anos depois de pela primeira vez ter ouvido o nome de Harry Potter e companhia, as aventuras do famoso feiticeiro em Hogwarts acabam com o último filme da saga. Ainda me lembro de ir ver a estreia do primeiro filme há 10 anos. Ainda me lembro de ter ido comprar o primeiro livro na feira-do-livro há 13. Um ciclo referente à minha juventude fechou-se hoje...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Era uma vez...

Era uma vez um tipo chamado Moodys. (Sim eu sei não é grande nome, mas pronto, todos temos que ter um...). O Moodys tinha um trabalho bastante porreiro pá! Ele dava opiniões. As pessoas pagavam-lhe por uma opinião, nomeadamente sobre credito bancário. Era uma alegria o trabalho do gajo. "Que achas deste activo financeiro?", "Este país é bom para meter o dinheiro a render?", "Gostas dos CDOs?". E o Moodys lá respondia. "É porreirinho!", "Pá esse pedaço de terra à beira-mar plantado não é grande coisa!", "Opá os CDO`s são um espectáculo!". Muitas vezes respondia, não porque sabia do assunto, mas sim porque tinha de manter a postura que sabia. E as pessoas acreditavam sempre na sua opinião, certa ou errada. Havia algumas vezes que o Moodys falhava. Mas logo arranjava uma desculpa esfarrapada. "Eu não tenho culpa da fraude e corrupção da Enron!", "Tamos em crise porque os bancos norte-americanos foram gananciosos e o estado pouco regulador!". E o pessoal acreditava. Havia dias em que o Moodys acordava mal disposto (ou porque tinha passado mal a noite, ou porque a mulher não lhe passava cartão, ou porque o Benfica perdia), e nesse dia, mal chegava ao trabalho, o gajo tinha que gastar a fúria e a azia que tinha em qualquer coisa. Logo pegava num rating de um qualquer país em crise e toca a desce-lo até ficar "lixo". O Moodys tinha dois amigos: O Fich e o Standard and Poors. De vez em quando lá se juntavam para uma cervejas fresquinhas, para ver a bola e trocarem opiniões.  Um dia perceberam que podiam fazer uns trocos a mais. Bastava comprarem uns activos financeiros, atribuírem a esses activos uma alta classificação e recolher os ganhos. E ninguém se apercebia do esquema. Era limpinho! Que bela vida tinha o Moodys. Havia vezes em que o gajo se sentia um Deus. "Posso fazer países ter sucesso ou fracassarem, só com meia-dúzia de palavras!". O Moodys tinha mesmo a vida feita! Mas um dia o Moodys exagerou. As pessoas começaram a ficar chateadas com os ratings insultuosos que o homem dava e decidiram arranjar outra pessoa que lhe desse opiniões. Uma pessoa mais "europeia". E o Moodys viu-se sem credibilidade e consequentemente sem trabalho...

PS Infelizmente, as ultimas quatro linhas da minha "história" ainda não aconteceram, mas pelo andar da carruagem, não deverá faltar muito tempo.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Isto espanta alguém?...


Num jogo entre a Palestina e o Afeganistão era bastante óbvio que mais cedo ou mais tarde ia haver uma bomba...

Dilema de SK

Um dia pensas que vais ser condenado por tentativa de violação e já andas a remoer a cabeça de como evitar seres sodomizado no banho diariamente durante 25 anos atrás das grades. No outro és libertado por perda de credibilidade da testemunha e começas a remoer a cabeça de como hás-de preparar a campanha eleitoral para a Presidência de França onde és claramente favorito! As voltas que a vida dá hein?