O Brasil conquistou a Taça das Confederações 2009 ao vencer na final os EUA por 3-2.
Aqui ficam as minha considerações em relação à prova:
Em primeiro lugar o Brasil: ganhou a competição, pela 3ª vez, com todo o mérito, apesar de ter sofrido em alguns momentos desnecessários, provou que é neste momento a selecção favorita a ganhar o Mundial (para não variar). Podem apontar a irregularidade de jogo para jogo, mas o facto é que mesmo a jogar mal, o Brasil ganhou os 6 jogos, marcou 16 golos e sofreu 5. Dunga ganha o seu 2º titulo à frente do Escrete e pelo menos por uns meses vai ter uma vida mais descansada.
A seguir os EUA: foram sem duvida alguma a revelação da competição. É extremamanete dificil uma selecção ter ainda motivação para jogar depois de em 2 jogos ter sofrido 6 golos e estar praticamente arredada da qualificação para as meias-finais. Contudo os norte-americanos acreditaram, despacharam o Egipto (que até ai estava a surprender tudo e todos) e com alguma sorte à mistura atingiram as meias. Só por si já teria sido uma historia com final feliz para o Soccer, mas a surpresa a serio ainda estava para vir, quando derrotaram a Espanha, que tinha acabado de atingir um recorde de invencibilidade, atingindo a tão desejada final. O sonho esteve perto de se realizar, mas uma grande reacção do Brasil devolveu-os à terra. Contudo faço aqui um pré-aviso: ao ritmo como o futebol está a crescer nos EUA, dentro de alguns anos, estes resultados não serão surpresa nenhuma.
Quanto aos Espanhóis, a campanha deles não foi negativa, contudo esperava-se mais. Uma selecção que acaba de atingir o recorde de 15 vitorias consecutivas e que ocupa o 1º lugar no ranking da FIFA, depois de ter limpado o grupo onde estava inserido, não pode perder, da maneira como perdeu contra os EUA. Muitas culpas principalemente para a defesa. O 3º lugar foi o premio de consolação para uma equipa que, no inicio da competição era para mim, a favorita. Nada de alarmes para os de Del Bosque, mas se quiserem conquistar o mundial, não poderão falhar nos momentos decisivos.
A África do Sul foi outra das boas surpresas do torneio: mesmo a jogar em casa, havia muitas duvidas que os Bafana Bafana conseguissem fazer algo de bom, tendo em conta que na ultima CAN foram eliminados na fase de grupos, e que as suas prestações em jogos amigáveis tinha deixado muito a desejar. Contudo a selecção, apoiada pelo publico da casa, conseguiu a qualificação para as meias e ainda deu muito trabalho para ser derrotada por brasileiros e espanhois. O 4º lugar é um bom prémio de consolação para uma selecção que pode ambicionar ir longe na proxima CAN. Quanto ao Mundial, já acho mais dificil, mas se o publico ajudar (aquelas vuvuzelas vão ficar na memória)...
A Itália sai claramente com a pior imagem na competição: eliminados na fase de grupos, com 5 golos sofridos e 3 marcados em 3 jogos, muito pouco para uma campeã mundial que em 2006 apenas sofreu 2 golos e marcou 12 a caminho do Tetra. E se na derrota contra o Egipto podem se queixar da sorte, contra o Brasil, foram atropelados sem dó nem piedade. Se quiserem ter condições de defenderem o troféu de campeão do mundo para o ano, muito vai ter que mudar.
Iraque e Egipto saem de cabeça erguida, mas com a sensação de que podiam ter ido mais longe. Os iraquianos, que bem se bateram contra a Espanha na fase de grupos, acabaram eliminados por não conseguirem ganhar à "outsider" Nova Zelândia. Já os egípcios, que deram uma grande imagem contra Brasil e Itália, acabaram fora de prova depois de goleados pelos EUA de quem já ninguém esperava nada.
A Nova Zelândia sai com a mesma imagem com que entrou: Era a pior selecção da competição, foi mostrar por que é que a Oceania não devia ter direito a estas competições e lá voltaram para casa com 7 golos sofridos e nenhum marcado na bagagem em 3 jogos. O empate contra o Iraque, é o melhor prémio que podiam pensar ter.
Aqui ficam as minha considerações em relação à prova:
Em primeiro lugar o Brasil: ganhou a competição, pela 3ª vez, com todo o mérito, apesar de ter sofrido em alguns momentos desnecessários, provou que é neste momento a selecção favorita a ganhar o Mundial (para não variar). Podem apontar a irregularidade de jogo para jogo, mas o facto é que mesmo a jogar mal, o Brasil ganhou os 6 jogos, marcou 16 golos e sofreu 5. Dunga ganha o seu 2º titulo à frente do Escrete e pelo menos por uns meses vai ter uma vida mais descansada.
A seguir os EUA: foram sem duvida alguma a revelação da competição. É extremamanete dificil uma selecção ter ainda motivação para jogar depois de em 2 jogos ter sofrido 6 golos e estar praticamente arredada da qualificação para as meias-finais. Contudo os norte-americanos acreditaram, despacharam o Egipto (que até ai estava a surprender tudo e todos) e com alguma sorte à mistura atingiram as meias. Só por si já teria sido uma historia com final feliz para o Soccer, mas a surpresa a serio ainda estava para vir, quando derrotaram a Espanha, que tinha acabado de atingir um recorde de invencibilidade, atingindo a tão desejada final. O sonho esteve perto de se realizar, mas uma grande reacção do Brasil devolveu-os à terra. Contudo faço aqui um pré-aviso: ao ritmo como o futebol está a crescer nos EUA, dentro de alguns anos, estes resultados não serão surpresa nenhuma.
Quanto aos Espanhóis, a campanha deles não foi negativa, contudo esperava-se mais. Uma selecção que acaba de atingir o recorde de 15 vitorias consecutivas e que ocupa o 1º lugar no ranking da FIFA, depois de ter limpado o grupo onde estava inserido, não pode perder, da maneira como perdeu contra os EUA. Muitas culpas principalemente para a defesa. O 3º lugar foi o premio de consolação para uma equipa que, no inicio da competição era para mim, a favorita. Nada de alarmes para os de Del Bosque, mas se quiserem conquistar o mundial, não poderão falhar nos momentos decisivos.
A África do Sul foi outra das boas surpresas do torneio: mesmo a jogar em casa, havia muitas duvidas que os Bafana Bafana conseguissem fazer algo de bom, tendo em conta que na ultima CAN foram eliminados na fase de grupos, e que as suas prestações em jogos amigáveis tinha deixado muito a desejar. Contudo a selecção, apoiada pelo publico da casa, conseguiu a qualificação para as meias e ainda deu muito trabalho para ser derrotada por brasileiros e espanhois. O 4º lugar é um bom prémio de consolação para uma selecção que pode ambicionar ir longe na proxima CAN. Quanto ao Mundial, já acho mais dificil, mas se o publico ajudar (aquelas vuvuzelas vão ficar na memória)...
A Itália sai claramente com a pior imagem na competição: eliminados na fase de grupos, com 5 golos sofridos e 3 marcados em 3 jogos, muito pouco para uma campeã mundial que em 2006 apenas sofreu 2 golos e marcou 12 a caminho do Tetra. E se na derrota contra o Egipto podem se queixar da sorte, contra o Brasil, foram atropelados sem dó nem piedade. Se quiserem ter condições de defenderem o troféu de campeão do mundo para o ano, muito vai ter que mudar.
Iraque e Egipto saem de cabeça erguida, mas com a sensação de que podiam ter ido mais longe. Os iraquianos, que bem se bateram contra a Espanha na fase de grupos, acabaram eliminados por não conseguirem ganhar à "outsider" Nova Zelândia. Já os egípcios, que deram uma grande imagem contra Brasil e Itália, acabaram fora de prova depois de goleados pelos EUA de quem já ninguém esperava nada.
A Nova Zelândia sai com a mesma imagem com que entrou: Era a pior selecção da competição, foi mostrar por que é que a Oceania não devia ter direito a estas competições e lá voltaram para casa com 7 golos sofridos e nenhum marcado na bagagem em 3 jogos. O empate contra o Iraque, é o melhor prémio que podiam pensar ter.
