domingo, 26 de abril de 2009

Nuno Álvares Pereira


O Papa Bento XVI canonizou hoje em Roma Nuno Álvares Pereira, um dos mais conhecidos cavaleiros portugueses, general que liderou Portugal ao sucesso durante a Crise de Sucessão de 1383.


Nesse ano o rei D. Fernando I faleceu, não deixando qualquer filho varão para ocupar o trono português. A sua única descendente, D. Leonor estava casada com o rei de Castela, colocando em xeque a independência de Portugal. Um conde castelhano é nomeado para regente do reino português e Portugal torna-se um simples condado do reino de Castela.

Surge então um grupo de nobres que apoiava a subida ao trono de D. João, Mestre de Avis, irmão bastardo de D. Fernando, tentado reconquistar a independencia portuguesa. O conde regente é assassinado e D João I sobe ao trono durante as cortes de Coimbra em 1384.

Castela responde com o envio de um exercito para derrotar os revoltosos. Aparece então em cena Nuno Álvares Pereira, general das tropas portuguesas que confronta as tropas castelhanas em Aljubarrota. Nuno Álvares Pereira ordena aos soldados portugueses para actuarem segundo a Táctica do Quadrado (usada pela 1ª vez por Alexandre o Grande) levando Portugal à vitória na batalha e consequentemente à desistência de Castela de conquistarem o reino.

Perante este sucesso (ainda por cima tendo em conta a grande desvantagem numerica entre portugueses e castelhanos), Nuno Álvares Pereira e o Rei D. João I ordenam que fosse construido um mosteiro como agradecimento a Deus (Mosteiro da Batalha). Depois da morte da sua mulher, Nuno Álvares Pereira torna-se carmelita e muda-se para o Convento do Carmo, em Lisboa, onde iria residir até falecer em 1431.

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