domingo, 9 de novembro de 2008

A Jarda!

Não tendo mais nada que fazer até à hora do jogo (e não, não estou a falar do Sporting-Porto para a Taça de Portugal de Futebol, mas sim do AAC-Ílhavo para a Taça de Portugal de Andebol , permitam-me aqui teorizar sobre um assunto bastante interessante: as jardas/bebedeiras/chibas/seja lá o que vocês chamam ao acto de beber álcool em demasia...

Na minha opinião existem 5 tipos diferentes de jardas. Estes diferentes tipos de jardas diferenciam-se entre si ou na quantidade de álcool consumida, ou no ambiente à volta do sujeito em questão, ou até mesmo nas acções que o dado sujeito irá ter em consequência do álcool ingerido:

1- A Jarda "Ted Mosby" - este tipo de jarda (cujo nome eu dei em homenagem a essa mitica personagem principal da série de comedia "How I Met Your Mother"), é caracterizada pela total ausência de memoria do sujeito na manhâ seguinte à bebedeira. As "vitimas" desta jarda tendem a passar o dia seguinte a perguntar a si proprios, que raio é que andaram a fazer na noite anterior, chegando mesmo a telefonar a amigos e conhecidos na tentativa de saber a verdade, apenas para descubrirem que andaram a fazer as mais tristes figuras e a ter comportamentos que não lembram ao Diabo, numa clara demonstração de quem bebeu demasiado alcool para o que está habituado... Alguns exemplos desta jarda foram por exemplo: A minha "recepção ao caloiro" (onde o Poupas tambem foi vitima desta jarda); um antigo jantar da turma do Rainha Santa (onde o o Cubas tambem estava presente); ou até mesmo a mais recente, a noite do jantar do Nuno durante a Latada (onde parece que andei a mandar os finos do Vaz ao chão);

2- A Jarda Memorável - esta jarda é aquela aquela que todos nós queremos ter sempre que saimos, mas poucas vezes atingimos. Como o nome indica, a jarda caracteriza-se por correr tão bem, que dificilmente o sujeito em causa se vai esquecer do que aconteceu nessa noite. São jardas em que o pessoal está com aquele "grau optimo de alcoolemia" que faz um gajo querer fazer coisas parvas e divertidas mas tendo ainda alguma noção da realidade. É geralmente nestas jardas que ocorrem aqueles momentos memoraveis que fazem uma pessoa realmente gostar das noites académicas em Coimbra. Como alguns exemplos disto tenho várias jantaradas com a minha equipa de andebol (seguidas de várias brincadeiras parvas como por exemplo placagens, moches, chapadas, etc) que geralmente acabam comigo no dia seguinte cheio de dores em todo o corpo; aquelas noites durante a época de recurso no nosso ano de caloiros onde acabávamos sempre a noite no DD (depois de nos dirigirmos para lá em cima do capot do carro do Cubas); o ultimo cortejo da Queima das Fitas no nosso carro alegorico"Ás de €uros"; várias noites da Latada, da Noite dos Horários e da Queima com o pessoal de Economia; aquela grande noite da R.T.P. em que acabámos a noite a cantar "Mama na Vertical"; ou até mesmo algumas noitadas passadas no já extinto "Capa e Batina", com um pessoal de informática e engenharia civil amigos do meu irmão (onde até com policias do corpo de intervenção nos metemos);

3 - A Boa Jarda - esta é a jarda mais comum nesta cidade. É aquele tipo de jarda razoavel, onde o sujeito se diverte mas não chega ao ponto da "Jarda Memorável". Onde apesar de existirem momentos de boa disposição e de alegria, não chegam áqueles momentos de extase puro e duro.

4- A Má Jarda - esta é, obviamente aquela jarda que ninguém quer ter. Caracteriza-se geralmente por o sujeito em causa já estar bastante bêbado mas não se divertir nada, ficar irritado por uma ou outra coisa, irritar as pessoas que estão à sua volta, e muitas vezes criar stresses devido a tal facto. Infelizmente já tive algumas destas jardas, mas não vou referir quais porque essas coisas não são para ser lembradas, mas sim esquecidas...

5- A Falsa Jarda - esta é aquela jarda onde, o sujeito não chega a atingir um ponto consideravel de jarda, tendo a noção que continua sóbrio, apesar dos constantes tentativas para ficar bebado, e onde o mais certo é acabar a noite a aturar os amigos que conseguiram ficar bebados. Como exemplos disto tenho uma noite durante a Viagem aos Açores pelo Dona Maria em que eu e mais 4 colegas minimamente sobrios tivemos de levar paí uns vinte putos todos bêbados 2 anos mais novos que nós da discoteca onde estivémos até ao edificio onde iamos dormir(com os putos a armarem merda com todo o que era trausente), ou aquele jantar na Liga dos Combatentes onde tive de aturar o Rui enquanto este decidia se havia de chamar o Gregório ou não ou até mesmo aquela noite durante a Queima em que decidi que não ia beber por ter jogo no dia seguinte...

3 comentários:

Anónimo disse...

A Jarda "Ted Mosby".. nem me lembrem..

Casalta disse...

Eu relembro-te Poupas...tu comigo no no madeira no meio de doutores a dizer que bebias tudo o que te dessem pá mão... 1 hora depois... tu sentado nos degraus de um prédio ali perto por não te aguentares em pé...meia hora depois... o teu irmão a levar-te a casa... são dos poucos flashbacks que ainda tenho dessa mítica noite! Segundo o meu irmão tu não chegaste as 10 da noite sem ir para casa, e eu bati o recorde de maior numero de cabritanços numa noite... :P

Rui Paulino Teixeira disse...

Opa que grande post Zézito :D!Tu lembraste de cada merda xD